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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Bispos evangélicos defendem Marco Aurélio Carvalho no Ministério da Justiça

‘Capacidade de diálogo é fundamental em um momento de cisões tão profundas’, diz o Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política, próximo ao ex-presidente Bolsonaro

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Atualização:

No momento em que o governo Lula tenta se aproximar do mundo evangélico, o Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp) decidiu engrossar o coro de alas petistas e movimentos sociais em defesa da nomeação do advogado Marco Aurélio Carvalho no Ministério da Justiça. O fundador da Fenasp é o bispo Robson Rodovalho, líder da Igreja Sara Nossa Terra e eleitor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá escolher nos próximos dias quem irá substituir Flávio Dino, que deixará a pasta após o ato pela democracia em 8 de janeiro para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Até sua posse, exercerá o mandato de senador. Até agora, o mais cotado para a Justiça é o ex-presidente do STF Ricardo Lewandowski.

O advogado Marco Aurélio Carvalho, cotado para o Ministério da Justiça, recebeu o apoio de bispos evangélicos. 

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Em uma nota interna obtida pela Coluna, a Comissão de Direitos Humanos do Fenasp manifesta apoio ao nome de Marco Aurélio. “Apoio pela sua prerrogativa de abertura ao diálogo com a sociedade brasileira. Independente de posicionamento político-ideológico, a capacidade de diálogo é fundamental em um momento de cisões tão profundas na sociedade brasileira”, afirma o advogado Ricardo Sayeg, presidente da comissão, no documento.

Coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio tem o apoio de petistas históricos para ser o novo ministro da Justiça e Segurança Pública, como o deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP) e o deputado federal Rui Falcão (PT-SP).

Como mostrou a Coluna, o governo quer promover um grande encontro com líderes evangélicos no começo de fevereiro. Lula sabe que precisa se aproximar do segmento, que representa cerca de 30% dos eleitores e ainda resiste a seu terceiro mandato.

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