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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

BNDES vai financiar nova planta do Butantan para produção de vacinas

Instituto paulista terá acesso a crédito de R$ 386 milhões; nova unidade porém, só deve entrar em operação em 2029.

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Foto do author Eduardo Gayer

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 386 milhões para o Instituto Butantan construir uma nova planta em São Paulo voltado ao desenvolvimento e à produção de vacinas e medicamentos. A nova unidade, porém, só deve entrar em operação em 2029.

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Ligado ao governo paulista, o Butantan notabilizou-se durante a pandemia de covid-19 por ofertar a vacina Coronavac, durante a gestão João Doria (PSDB), antes da chegada de outros imunizantes. Agora, o instituto está desenvolvendo novas vacinas contra a dengue e contra o vírus Influenza, da gripe, esta também, com financiamento do BNDES.

“O setor de fármacos recebeu apoio recorde do BNDES em 2024, pois entendemos que a inovação na indústria de saúde é essencial para reduzir as fragilidades do SUS e para expandir o acesso à saúde pública”, afirma o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luís Gordon.

A nova planta do Instituto Butantan deve avançar em pesquisas relacionadas a produtos terapêuticos, como anticorpos monoclonais – medicamentos de alta tecnologia para o tratamento de doenças como câncer, artrite reumatoide, lúpus, esclerose múltipla, psoríase e doença de Crohn.

De acordo com o diretor executivo da Fundação Butantan, Saulo Nacif, o aporte do BNDES é um reconhecimento da gestão do Butatan. Presidente do banco público, Aloizio Mercadante afirmou que o investimento nas tecnologias de saúde é um objetivo do governo Lula.

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Produção e envase da vacina contra a dengue, que ainda não faz parte do esquema vacinal, no Instituto Butantan Foto: Divulgação/Comunicação Butantan
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