A Polícia Federal apreendeu nesta quinta-feira (08) o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava na sede do PL, em Brasília. A medida foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Na operação pela manhã, no Rio, a PF não teve como pegar o documento, porque estava na Capital Federal, e foi determinado prazo de 24 horas para apresentação.
Logo após a ação da PF no Rio, o advogado do ex-presidente, Fábio Wajngarten, comunicou que a determinação seria cumprida. “Em cumprimento às decisões de hoje, o presidente Jair Bolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes. Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão, que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados”, disse em postagem nas redes sociais.
Em entrevista à Coluna do Estadão, Bolsonaro disse que continuará na casa em que passa férias na Região dos Lagos, no litoral do Rio, aguardando as orientações dos advogados. “Estou à disposição dos advogados, o que eles decidirem fazer eu faço. Estou sem clima. Estou em casa, não vou pescar, não vou fazer nada”, afirmou em conversa por telefone.
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