O deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) terá que desocupar o gabinete da Câmara nas próximas horas. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), já disse a interlocutores que, assim que chegar a comunicação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Deltan terá que devolver imediatamente “a carteira funcional, a chave do gabinete, o broche de parlamentar e a assessoria”.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/TMNM7UHPYZPYJND6HVJ62BZGQ4.jpg?quality=80&auth=1cc094c663f8777c23b60bd4fbaeb1d915592e7c8fc9dcbf670b078caa7bb980&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/TMNM7UHPYZPYJND6HVJ62BZGQ4.jpg?quality=80&auth=1cc094c663f8777c23b60bd4fbaeb1d915592e7c8fc9dcbf670b078caa7bb980&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/TMNM7UHPYZPYJND6HVJ62BZGQ4.jpg?quality=80&auth=1cc094c663f8777c23b60bd4fbaeb1d915592e7c8fc9dcbf670b078caa7bb980&width=1200 1322w)
A decisão sobre Dallagnol chegou para boa parte da classe política numa festa que reúne parlamentares e magistrados, em Brasília. O que mais se comentava nas rodas de conversas era que o próximo a ser cassado será o senador Sergio Moro (União-PR). “O fogo quando fere, fere de todo lado”, repetia Lira durante o evento.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/KCCDBZCRTBCIVPOWMQADALBX2I.jpeg?quality=80&auth=1aedfb7b859327262d74ea2c7edd8c56422fe5f0bb46c687e555fc10ca4a8d8a&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/KCCDBZCRTBCIVPOWMQADALBX2I.jpeg?quality=80&auth=1aedfb7b859327262d74ea2c7edd8c56422fe5f0bb46c687e555fc10ca4a8d8a&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/KCCDBZCRTBCIVPOWMQADALBX2I.jpeg?quality=80&auth=1aedfb7b859327262d74ea2c7edd8c56422fe5f0bb46c687e555fc10ca4a8d8a&width=1200 1322w)
Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) emendava: “só vou comemorar quando o Moro estiver cassado”.
Moro é alvo de uma ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), apresentada pelo PL, que pede a cassação de seu mandato. O argumento é que o ex-juiz teria praticado caixa dois e abuso de poder econômico.
Questionado pela Coluna do Estadão se vê na decisão do TSE alguma ameaça ao seu mandato, o senador preferiu não comentar.
Procurado, Lira disse que não vai comentar o assunto e que aguarda orientação jurídica da Câmara.