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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Campanha de Nunes se rende à ‘teoria do Chacrinha’ e reforça time de comunicação

Reclamação interna é de que prefeito ou não se comunica ou fala mal e precisa corrigir rotas no seu discurso para enfrentar os adversários, principalmente Guilherme Boulos

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As queixas à comunicação do prefeito Ricardo Nunes (MDB) aumentaram entre seus aliados políticos, depois de o cenário eleitoral embolar num empate triplo entre ele, Guilherme Boulos (Psol) e José Datena (PSDB). E o candidato se rendeu à “teoria do Chacrinha”, dizem nos bastidores: “Quem não se comunica se trumbica”. Um dos interlocutores complementa: “E quem se comunica mal também”. Diante disso, a campanha de Nunes reforçou o time, contratou jornalistas renomados, o principal deles Leandro Cipoloni, que deverá coordenar a área de comunicação com a imprensa.

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Basicamente há três reclamações entre os aliados: o desempenho de Nunes em sabatina em julho foi ruim; ele não teria noção do que é uma campanha contra Boulos em relação à oratória; e continua desconhecido de grande parte do eleitorado.

Como mostrou a Coluna do Estadão, fazia tempo que integrantes do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, apresentava queixas e a necessidade de reforço da equipe era medida considerada imediata. Não entrou no radar a hipótese de mudança de marqueteiro. Duda Lima é nome de confiança do PL e está alinhado com o prefeito.

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.  Foto: Felipe Iruatã/Estadão
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