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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Candidatura de Motta à sucessão de Lira ganha força, mas esbarra em resistência de Pereira

Líderes da Câmara afirmaram à Coluna do Estadão que o líder do Republicanos seria um nome de consenso entre deputados; leia bastidores

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Foto do author Iander Porcella
Foto do author Victor Ohana
Atualização:

A articulação para que o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) seja o candidato do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), à sua sucessão ganhou força nos últimos dias. Segundo apurou o Broadcast Político/Coluna do Estadão, lideranças têm tentado convencer Marcos Pereira a abrir mão de concorrer à presidência da Casa para dar lugar ao líder do Republicanos, mas o presidente da legenda resiste a deixar a disputa.

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Nos bastidores, líderes veem Pereira em um projeto pessoal de se tornar presidente da Câmara e dizem que Motta seria um candidato de consenso. Para esses interlocutores, se o dirigente partidário não desistir em favor do correligionário, Lira terá de declarar apoio a Elmar Nascimento (União-BA), como é previsto, e não poderá voltar atrás.

Aliados de Pereira, por outro lado, argumentam que ele já abriu mão antes de concorrer e acredita que “chegou sua hora” de ir para a disputa.

A expectativa é que o anúncio ocorra até sábado, 31. Hugo Motta é o “braço direito” de Lira na Câmara e um dos principais interlocutores no Congresso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Se Pereira e Elmar desistissem para viabilizar uma candidatura de consenso de Motta, os dois poderiam ganhar como contrapartida uma indicação ao Tribunal de Contas da União (TCU). A Câmara terá direito a indicar dois ministros para a Corte nos próximos anos.

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Pereira, por sua vez, já prometeu a Motta a presidência do Republicanos caso seja eleito para comandar a Câmara.

O líder do Republicanos na Câmara, Hugo Motta. Foto: BRUNO SPADA/AGENCIA CAMARA
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