O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, se dispôs a mediar a negociação entre os Correios e os sindicatos dos trabalhadores da estatal, com a condição de que qualquer indicativo de greve seja suspenso. A proposta, apresentada nesta quarta-feira, 3, em reunião em Brasília com as duas partes envolvidas, será votada nas próximas horas pelas entidades. A empresa já aceitou.
Pela costura do magistrado, os Correios retomariam o pagamento do adicional de periculosidade aos carteiros motociclistas, e as demais reivindicações dos trabalhadores seriam negociadas ponto a ponto com a mediação da Corte — sempre com a condição de não haver greves.
De acordo com os Correios, já foi montado, porém, um plano de operações caso a proposta do TST não seja aprovada. Para garantir a normalidade dos serviços se houver paralisação, a empresa fará contratação de mão de obra terceirizada, realização de horas extras, deslocamento de empregados entre as unidades e apoio de pessoal administrativo.
Além do pagamento do adicional de periculosidade aos carteiros motociclistas, os sindicatos da categoria pedem:
- melhorias no plano de saúde;
- sistema de registro de ponto para carteiros que atuam em atividade de distribuição externa;
- investimentos em condições de trabalho;
- retomada da frequência diária na entrega de todos os objetos postais e encomendas.
- realizar entregas no período da manhã;
- aumento pecuniário das funções Motorizadas
- realização de concursos públicos (que já têm cronograma definido)
- realização de mesas temáticas sobre enfrentamento aos assédios, promoção da equidade racial e enfrentamento ao racismo, equidade de gênero e enfrentamento ao sexismo.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.