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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Cotadas para STF apoiam única advogada mulher candidata ao STJ

Daniela Teixeira é advogada ligada ao grupo progressista Prerrogativas; eleição na Corte é no dia 23

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Atualização:

Em defesa da representatividade feminina nos tribunais, as principais mulheres cotadas à próxima vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) assinaram um manifesto em defesa da indicação de Daniela Teixeira ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ligada ao grupo Prerrogativas, a advogada é a única mulher da lista sêxtupla elaborada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A advogada Daniela Teixeira e o presidente Lula, na cerimônia de entrega do Prêmio Camões ao cantor Chico Buarque, em Sintra, Portugal, no mês de abril.  Foto: Reprodução/Instagram Daniela Teixeira

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Esses seis nomes foram apresentados ao STJ, que por meio de votação no próximo dia 23, vai filtrar três deles para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem cabe a escolha final.

Daniela Teixeira foi o nome mais votado na OAB, tem apoio do ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, e, como mostrou a Coluna, tentou se aproximar da primeira-dama Janja da Silva em busca da vaga. A advogada já recebeu desagravo de entidades ligadas à luta feminina como a Associação Brasileira das Mulheres de Carreiras Jurídicas (ABMCJ), a Associação Brasileira de Advogadas (ABRA), e Advogadas do Brasil.

O manifesto em apoio a Daniela foi articulado pelo Coalizão Nacional de Mulheres (CNM) e reúne cerca de mil assinaturas, como das advogadas Carol Proner, Dora Cavalcanti, Flávia Rahl, Vera Lucia Santana, além da desembargadora Simone Schriber, e da professora Gisele Citadino. Todas cotadas à sucessão da ministra Rosa Weber no STF, em outubro. Lula tem sido pressionado a escolher outra mulher ao posto, para não acentuar ainda mais a disparidade de gênero na Corte.

Não há certeza, porém, de que o petista fará sua escolha a partir deste critério. Como mostrou a Coluna, o presidente em uma série de indicações a fazer para o Judiciário e pode adotar uma “estratégia combo” para filtrar insatisfações.

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