O pedido de abertura da CPI dos Atos Antidemocráticos para investigar a organização do vandalismo golpista em Brasília vai perder o apoio de 11 parlamentares. Quando a discussão começar, em fevereiro, estes senadores já terão perdido o mandato, que expira neste mês.
Na análise para deliberar sobre a criação da CPI, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), levará em conta apenas as assinaturas dos senadores ativos. A lista de apoiadores tem 47 nomes, entre os quais José Serra e Tasso Jereissati, ambos do PSDB, e que se despedem do Senado. Mesmo com a baixa, se os atuais signatários mantiverem o apoio, a CPI pode sair do papel - são necessários 27 apoiadores.
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