O governo Lula pôs seus líderes em campo para orientar toda a tropa governista a estar presente na reunião da CPMI do 8 de Janeiro, nesta terça (17). A ordem é adiar compromissos, antecipar passagem e estar em Brasília, sem falta, para votar o relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
A expectativa é de impor “uma lavada” à oposição e aprovar o texto principal com pelo menos 8 votos de diferença. Enquanto isso, a oposição preparou dois relatórios paralelos até o momento. Um deles é assinado pelo deputado Delegado Ramagem (PL-RJ) e outro pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF).
O relatório paralelo de Izalci, inclusive, foi tema em grupos de WhatsApp de técnicos da CPMI. “2,5 mil páginas para indiciar 2 pessoas?”, questionou um deles.
“O voto em separado é uma contraposição ao que já existe no mundo real. Essa é a primeira vez que vejo um voto em separado ser apresentado antes do relatório. Tudo tem sua primeira vez na vida.”, brincou outro.
À Coluna, Izalci se defendeu. “Não vejo problema em apresentar o voto em separados antes do parecer. Como eu sei o que vem, qual o entendimento da relatora e que haverá o contraponto da oposição, me dediquei na questão da omissão do governo”, disse o senador.
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