Integrantes da Associação de Mulheres Diplomatas do Brasil elaboram um plano de ação afirmativa para ampliar a participação feminina na carreira. O documento será apresentado ao Itamaraty em abril. A ideia é que o Ministério endosse as propostas e as encaminhe formalmente dentro do governo federal, como parte do chamamento feito para toda a administração pública no final do ano passado, para desenhar ações para negros, quilombolas, indígenas, mulheres e PCDs.
O documento elaborado se divide em três eixos. O primeiro é o de entrada na carreira. As mulheres querem paridade no ingresso: 50% de mulheres selecionadas. O segundo é sobre a ampliação da representatividade feminina nos cargos de chefia.
O terceiro é o considerado internamente mais complexo: a forma de garantir uma progressão igualitária na carreira, entre homens e mulheres, e definir um prazo (em anos) para que o Itamaraty tenha completa paridade de gêneros.
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