As organizações de periferia que atuam na defesa dos direitos das mulheres são as que mais contribuem com políticas públicas e participam de editais e colegiados do governo. Dessas entidades, 63% integram conselhos de participação social, ante 53% da média geral. Os dados constam em estudo da Fundação Perseu Abramo, braço teórico do PT, que alertou para a baixa interlocução de movimentos sociais com o poder público.
A pesquisa consultou mil movimentos sociais em todo o País entre 2018 e 2024. “A quantidade de mapeados que nunca participaram desses espaços e processos, principalmente entre aqueles criados justamente no período de ampliação da incidência da sociedade civil no Estado, é um dado alarmante para aqueles comprometidos com a participação social e com as agendas das periferias brasileiras”, afirmou o estudo.
