As críticas do secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, ao acordo firmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o partido apoiar a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo, em 2024, abriram uma crise nas fileiras petistas.
“O que percebo é a família Tatto cada vez mais integrada ao projeto de reeleição de Ricardo Nunes”, disse o deputado estadual Antonio Donato (PT), ao citar a proximidade dos Tatto com o prefeito de Sáo Paulo, que é do MDB.
“E o Jilmar é um caso clássico do ‘fracasso’ que subiu à cabeça. Afinal, foi sua candidatura à Prefeitura com resultado ridículo que permitiu o crescimento de Boulos como opção eleitoral para o eleitorado petista”, acrescentou.
Como mostrou o Estadão, Jilmar definiu a aliança do PT com Boulos para a disputa à Prefeitura como “burra” e “jogo de perde-perde”.
Para Donato, o apoio ao líder do PSOL na Câmara é inevitável, independentemente do acordo. “O nosso eleitor já está com ele. Bravatas não vão mudar essa situação”, afirmou o deputado, que também integra a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no partido.
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