BRASÍLIA- A disputa pela sucessão da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF) parece estar afunilada entre três nomes: o ministro da Justiça, Flávio Dino, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas. Esses são ao menos os únicos nomes citados nas conversas de bastidores em Brasília. A disputa ferrenha e cheia de cotoveladas longe dos holofote se contrapõe aos abraços afáveis em público.
Durante a posse do ministro Luís Roberto Barroso como presidente do STF nesta quinta-feira, 28, os três “ministráveis” ou “supremáveis”, no jargão político, se encontraram rapidamente, fizeram graça com a situação de enfrentamento pela vaga de Rosa e sagraram o momento com um forte abraço. O favorito, Flávio Dino, ficou no meio, entre Messias - o candidato do PT - e Dantas, que conta com o apoio do ministro Gilmar Mendes e de lideranças do Centrão.
O cerimonial do STF posicionou os três candidatos lado a lado na primeira fileira de do plenário. Ao lado deles, ficaram o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e o ministro do Superior Tribunal de Justila (STJ), Luis Felipe Salomão.
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