Senadores governistas passaram a usar Michelle Bolsonaro (PL) como “arma” para tentar adiar a CPMI do 8 de janeiro. Nos últimos dias, eles sinalizaram a integrantes da oposição que poderiam convocar a ex-primeira-dama para depor no colegiado. O argumento usado nas conversas é que a comissão poderia desgastar os lados.
Aliados do Planalto trabalham para impedir que sejam atingidas as indicações mínimas necessárias para instalar o colegiado. Eles querem deixar a discussão para o segundo semestre. Se isso acontecer, até mesmo oposicionistas já admitem que a CPMI pode não ocorrer mais neste ano.
Em paralelo, Michelle avança na agenda política pelo País. A próxima viagem já tem data marcada. Ela vai ao Mato Grosso, em 2 de junho, para evento do PL Mulher.
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