O secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, causou incômodo no Ministério da Justiça após afirmar, em nota oficial, que cobrou a pasta pela suposta ausência da Força Nacional na crise envolvendo fazendeiros e indígenas em Mato Grosso do Sul. Um enfrentamento recente deixou 11 feridos.
Terena também disse estar à frente das tratativas para garantir a segurança e a mediação no local, sinalizando suposta omissão do MJ.
A pasta de Ricardo Lewandowski, porém, ressalta que a Força Nacional está no Estado ininterruptamente desde fevereiro de 2023, e que reforçou o efetivo na terra indígena Lagoa Panambi, em Douradina (MS), onde houve confrontos.
Auxiliares de Lewandowski viram Terena em uma empreitada política, mesma posição do Conselho do Povo Terena. O secretário tem uma irmã candidata a vereadora em Campo Grande (MS).
À Coluna do Estadão, o MPI negou qualquer pretensão política de Terena e ressaltou não haver impedimentos para sua irmã ser candidata.
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