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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Governo Lula perde ‘jabuti’ na Lei Paulo Gustavo e fica sem programa de poupança estudantil

Inclusão de artigo irritou a oposição, que ameaçava adiar votação do projeto

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Foto do author Augusto Tenório

O governo Lula teve uma vitória incompleta com a aprovação da prorrogação da Lei Paulo Gustavo na tarde desta terça-feira, 14. Conseguiu esticar para dezembro de 2024 o prazo para pagar recursos da iniciativa de fomento à Cultura, mas perdeu um artigo que autorizava ao Planalto implementar um programa de poupança estudantil para alunos do ensino médio. O líder da oposição na Casa, Rogério Marinho (PL-RN), chamou o trecho de “jabuti” e organizou sua derrubada.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

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O projeto que prorroga a execução de recursos da Lei Paulo Gustavo é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP). O artigo que causou discórdia foi adicionado pela base do governo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Esse trecho determinava que os gastos com o programa de “incentivo à permanência de estudantes do ensino médio” ficariam fora do novo arcabouço fiscal, Além disso, autorizava utilização de recursos do pré-sal para essa iniciativa.

A oposição ameaçou adiar a análise do projeto, mas houve acordo para retirar o trecho. Dessa forma, a prorrogação da execução de recursos da Lei Paulo Gustavo foi aprovada por unanimidade no plenário do Senado. O governo, agora, fará um novo projeto para implementar o programa de poupança estudantil.

Essa iniciativa vai oferecer um auxílio mensal e uma poupança para alunos do ensino médio, com valor que poderá ser sacado ao final de cada ano letivo.

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