Passadas as eleições municipais, quando o mundo político ficou às voltas com campanhas em todo o País, o governo federal espera destravar, nos próximos meses, as assinaturas de convênios para as obras do PAC Seleções. O programa é uma das apostas do Palácio do Planalto para alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobretudo após a frustração da esquerda com o resultado as urnas.
No PAC Seleções, o governo federal seleciona projetos prioritários apresentados por Estados e municípios em áreas como mobilidade urbana, drenagem, saúde, esgotamento sanitário e abastecimento de água. O valor total destinado ao programa é de R$ 136 bilhões, e os contratos precisam ser firmados até março de 2025.
O ministro das Cidades, Jader Filho, pretende intensificar os contatos com Estados e municípios para dar celeridade ao PAC Seleções. “É a minha agenda prioritária. Vamos conversar com prefeitos, governadores e ver quais são as dificuldades para celebrar as contratações, se é problema de licenciamento ou não. É pegar na mão dos prefeitos e colocar as obras para rodar”, afirmou à Coluna do Estadão.
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