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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Governo Lula reage e ministro vai ao Marajó anunciar política contra abuso de menores

‘Temos de fazer política pública e sermos absolutamente intolerantes com quem comete violência contra crianças e adolescentes’, disse Silvio Almeida

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A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) montou uma estratégia nacional para conter a narrativa, propagada por bolsonarista, sobre uma suposta omissão do governo federal com a exploração sexual de crianças no arquipélago do Marajó, no Pará. Nesta terça-feira, 19, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, em evento na região, anunciou uma campanha de combate à exploração e ao abuso sexual contra crianças e adolescentes.

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A campanha será lançada em 18 de maio, data oficial de enfrentamento a essas violações de direitos humanos, junto a uma estratégia nacional ligada ao tema. A exploração infantil no Marajó tomou as redes sociais no fim de fevereiro, após uma cantora evangélica citar o problema em um reality show gospel. À época, políticos e influenciadores bolsonaristas compartilharam o vídeo e culparam o governo.

“Nós estabeleceremos uma campanha permanente contra o abuso e exploração sexual infantil. Os responsáveis por qualquer ato como esse são criminosas, devem ser presas, processadas, julgadas e condenadas”, afirmou nesta terça-feira o ministro dos Direitos Humanos em Breves, no Pará.

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.  Foto: EFE/EPA/SALVATORE DI NOLFI

Silvio Almeida afirmou que os abusos contra crianças e adolescentes não ficarão sem resposta. “Temos de fazer política pública e sermos absolutamente intolerantes com quem comete violência contra crianças e adolescentes. Isso é inadmissível.

As declarações do ministro foram dadas no lançamento da Escola de Conselhos do Pará, uma ação da pasta em parceria com a Universidade Federal do Pará para formação de atores.

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Como mostrou a Coluna do Estadão, deputados pressionam o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), até a instaurar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de exploração sexual no Marajó.

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