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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

GSI vai mudar e Aeronáutica deve ser empoderada na segurança de Lula

Proposta será apresentada pelo general Amaro ao presidente nos próximos dias

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Foto do author Roseann Kennedy
Foto do author Roberto Godoy

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Amaro, quer fazer mudanças no órgão e vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma nova estrutura que dará mais poder à Aeronáutica.

A ideia do general é redistribuir as áreas da segurança presidencial e entregar a administração de eventos e viagens a um integrante da Força Aérea Brasileira (FAB). O general disse à Coluna o brigadeiro que chegar vai concentrar mais atribuições que o anterior. A medida não aumentará custos, dependerá apenas de remanejamentos.

Presidente Lula assina termo de posse do general Amaro como ministro do GSI. Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República - 04/05/2023

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Hoje o GSI tem quatro secretarias. Entre elas está a de Segurança e Coordenação Presidencial (SCP), que agrega os Departamentos de Segurança Presidencial (Dseg) e de Coordenação de Eventos, Viagens e Cerimonial (DCEV).

Com a reformulação, a SPC ficará só com o setor da segurança, o que envolve o serviço para presidente, vice, familiares, palácios e residências oficiais. O outro segmento, que envolve transporte aéreo, passa para um integrante da Força Aérea Brasileira comandar.

AVAL. A proposta será apresentada, nos próximos dias, ao presidente Lula, a quem caberá o aval. Mas a ideia já conta com apoio de integrantes da Aeronáutica. Entre os militares, há uma queixa antiga de bastidores sobre a concentração de poder do Exército nas relações com a Presidência da República. Então, se aceitar o plano do general Amaro, tende a ampliar a simpatia entre os integrantes da Força Aérea.

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RETORNO. Modelo similar era adotado no período da ditadura. A Aeronáutica cuidava da gestão e segurança das viagens aéreas. A infantaria da Aeronáutica cuidava da segurança nos terminais usados nessas ocasiões. Fora desse perímetro, o Exército assumia.

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