O Instituto Lula convocou assembleia para o dia 31 de julho para discutir o “novo cenário” do País e eleger a uma nova direção. Em contato com movimentos sociais e acadêmicos, a entidade ajuda no “trabalho de base” do PT.
Um nome cotado para voltar ao comando do Instituto Lula é de Paulo Okamotto, que já dirigiu a instituição e hoje está à frente da Fundação Perseu Abramo, braço intelectual do PT. A “FPA” antes era presidida por Aloizio Mercadante, hoje presidente do BNDES - uma espécie de “contraponto” ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como mostrou a Coluna.
Okamotto é amigo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantém contato constante com interlocutores do presidente. Ao menos uma vez por semana, o chefe da Fundação Perseu Abramo viaja de São Paulo a Brasília.
Nos dois primeiros governos de Lula, Paulo Okamotto foi presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Ele é considerado um nome de peso do PT.
O atual presidente do Instituto Lula, o economista heterodoxo Márcio Pochmann, é cotado para assumir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).