A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, participou ativamente da preparação do ato Democracia Inabalada, que marcará, nesta segunda-feira, 8, a passagem de um ano da tentativa de golpe no País. A cerimônia ocorrerá no Salão Negro do Senado, com autoridades dos três Poderes na lista dos 500 convidados. Foi de Janja também a iniciativa de pedir a ministros que gravassem “selfies” dizendo a palavra “Democracia” para a produção de um vídeo.
Embora tenha chegado ao conhecimento do Palácio do Planalto uma série de queixas de militares, sobretudo os da reserva, com o argumento de que o ato do 8 de janeiro poderia soar como “provocação” às Forças Armadas, nada foi mudado no planejamento da solenidade. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse à Coluna que os comandantes do Exército, Tomás Paiva; da Marinha, Marcos Olsen; e da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, estarão lá.
Em vídeo publicado nas redes sociais, na noite deste domingo, 7, Lula afirmou que a sociedade jamais deverá esquecer o 8 de janeiro de 2023, dia em que “um grupo de pessoas irresponsáveis resolveu dar um golpe” no Brasil. Antes, o presidente já havia culpado Jair Bolsonaro, seu antecessor, por tramar a invasão das sedes do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Que o 8 de janeiro signifique a gente, daqui para a frente, não permitir que a sociedade esqueça disso para ela poder garantir a democracia. E é esse 8 de janeiro que precisa ficar para a sociedade brasileira, em que a gente possa gritar alto e bom som, todo dia, ‘Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós!’”, completou Lula, citando verso do Hino da Proclamação da República.
Na sexta-feira, 5, ao vistoriar obras na Praça dos Três Poderes, Janja destacou que o 8 de janeiro não é um dia para comemorar. “O importante é dizer que a democracia prevaleceu. É isso que importa”, avaliou a primeira-dama, que “bolou” várias gravações para redes sociais com este mote.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.