O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou nesta quinta-feira, 27, sem vetos, a lei que autoriza o Estado a contratar R$ 2,72 bilhões em operações de crédito para expandir a Linha 5-Lilás do Metrô. Desse montante, R$ 1,73 bilhão é em financiamento pela Caixa Econômica Federal, com recursos do FGTS no âmbito do Novo PAC.
O restante poderá ser captado em instituições financeiras nacionais, organismos multilaterais ou bilaterais e agências de fomento. A lei também autoriza o governo de São Paulo a abrir créditos suplementares ou especiais.
A obra completa de extensão da Linha 5 Lilás do Metrô está estimada em R$ 3,4 bilhões. Inclui a ampliação de 4,3 km entre Capão Redondo e a nova estação Jardim Ângela. Haverá uma via elevada de 3,2 km ao longo da Avenida Carlos Caldeira Filho e um túnel de 1,1 km, além da integração com um terminal de ônibus urbanos.
Quando concluída, a extensão permitirá que o trajeto entre Largo Treze e Jardim Ângela seja feito em 22 minutos e deve atender cerca de 56 mil passageiros por dia. A previsão é de que a linha ganhe duas novas estações até 2028.

Atualmente, a linha liga a Chácara Klabin (Linha 2-Verde do Metrô) ao Capão Redondo. O trajeto cobre 20 quilômetros de extensão (passará a ter 24,3 km) e tem 17 estações. Segundo dados do governo paulista, mais de 507 mil passageiros se deslocam pelo percurso.
Ainda de acordo com o governo, a linha passará a ter conexão com o terminal de ônibus existente na região. Para isso, está prevista a construção de passarelas para pedestres também.
Os contratos para a ampliação do percurso, feitos na forma de aditivo para elaboração dos estudos de viabilidade e dos projetos executivos, foram assinados pelo governador em junho do ano passado.