A Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), conhecida como associação dos lobistas, ganhou uma cadeira no Conselho de Transparência, Integridade e Combate à Corrupção do governo Lula. O órgão consultivo é vinculado à Controladoria-Geral da União (CGU). O assento é destinado a representantes da sociedade civil.
A regulamentação do lobby foi aprovada na Câmara em novembro do ano passado, mas empacou no Senado. O texto trata, entre outras coisas, de regras para publicidade nas agendas e nas reuniões com integrantes do poder público – com informações sobre participantes, assunto tratado e natureza da representação – mesmo assunto que o conselho deve agora se debruçar.
A presidente da Abrig, Carolina Venuto, disse que é a primeira vez que a entidade ganha um espaço desse tipo no governo. Diante das especulações sobre a função de lobista, ela garante: “quem pratica corrupção não atua como lobista, e sim, como bandido”.
Para Carolina, o convite para integrar o Conselho mostra que “a classe política reconhece a importância da regulamentação da atividade de relações institucionais e governamentais”.
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