O presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), enfrentam dificuldades para selar a reforma ministerial negociada entre o governo e o Centrão. Os motivos vão além da discussão interna sobre quem será sacrificado para dar espaço aos neo-aliados. Há um descompasso nas agendas dos dois, e a conversa final sobre a reconfiguração da Esplanada não aconteceu.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/7FRAIEBEUJDMDCQR43Z7KBX5EQ.jpg?quality=80&auth=90896e2a62731a8faa6f74013753e9501a344a49d434ef822964727ff32ad090&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/7FRAIEBEUJDMDCQR43Z7KBX5EQ.jpg?quality=80&auth=90896e2a62731a8faa6f74013753e9501a344a49d434ef822964727ff32ad090&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/7FRAIEBEUJDMDCQR43Z7KBX5EQ.jpg?quality=80&auth=90896e2a62731a8faa6f74013753e9501a344a49d434ef822964727ff32ad090&width=1200 1322w)
Lula tentou marcar uma conversa com Lira para esta quinta-feira, logo após voltar da viagem a Bruxelas, na Bélgica, onde participou da cúpula de países da União Europeia e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Não rolou porque o presidente da Câmara estava em São Paulo, fazendo exames para investigar dores na coluna.
O encontro, então, seria nesta sexta-feira. Mas até o meio-dia a equipe de Lula não entrou em contato com Lira, que já tinha voo marcado para Alagoas. Ele viajou e, a princípio, só retorna na semana que começa no dia 30 - a não ser, é claro, que o petista o chame com urgência com uma boa e consolidada proposta.