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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Mesmo com contas desbloqueadas, PL não pagará salário a Bolsonaro nos EUA

Ex-presidente se queixou do salário de R$ 33 mil que recebe do governo

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Foto do author Mariana Carneiro
Atualização:

As contas do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL, foram desbloqueadas na semana passada. Ainda assim, o cacique da sigla, Valdemar Costa Neto, não pensa em mudar de opinião sobre o pagamento ao ex-presidente: ele só passará a receber quando voltar ao Brasil.

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A promessa do PL é pagar a Bolsonaro uma remuneração equivalente ao de ministros do STF - hoje de R$ 41.650,92. A condição é o ex-presidente voltar ao Brasil. Bolsonaro está nos EUA e, embora já tenha dito que voltaria em março, se comprometeu em participar nos próximos dias de um evento conservador em Washington.

Na última semana, ele se queixou do salário de R$ 33 mil que recebe do governo. “Dá aí US$ 6 mil. Compensa?”, disse.

Neste domingo (26), seu filho, Eduardo lançou uma loja virtual para vender artigos relacionados ao pai com o slogan “Nosso sonho segue mais vivo do que nunca”, vendendo calendário, canecas e estatuetas.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, não se comove. Michele Bolsonaro, que retornou ao País no fim de janeiro e deu expediente no PL em fevereiro, deve receber o primeiro salário da sigla, onde comanda o PL Mulher, no próximo dia 5.

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A remuneração dela será equivalente a de deputados federais, atualmente de R$ 39.293,32. O salário dos deputados, no entanto, será reajustado a partir de abril e será equiparado ao de ministros do STF.

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