Ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Almir Pazzianotto afirmou nesta segunda-feira, 19, não acreditar mais em um possível prêmio Nobel da Paz ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depois da “cruel agressão ao povo judaico”. Nenhum brasileiro foi agraciado até hoje.
“O presidente Lula tem como supremas aspirações receber o Prêmio Nobel da Paz e ser secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A cruel agressão ao povo judaico liquidou definitivamente ambas as possibilidades e colocou o Brasil sob julgamento das nações civilizadas”, disse Pazzianotto, que também é advogado.
A movimentação em torno do nome de Lula ocorreu em meados de 2018, quando o ativista argentino Adolfo Esquivel, que venceu o Nobel da Paz em 1980, criou um abaixo-assinado online para chamar atenção do mundo para o nome do atual presidente do Brasil. À época, Esquivel afirmou que Lula deveria receber o prêmio por, por exemplo, por desenvolver políticas públicas para superar a fome no Brasil.
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No último domingo, 18, o presidente do Brasil comparou o Holocausto - extermínio de judeus pelo governo autocrático de Adolf Hitler - com a situação atual em Gaza.
“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula. O presidente brasileiro também criticou Israel ao afirmar que Tel-Aviv não obedece a nenhuma decisão da ONU e afirmou que defende a criação de um Estado palestino. Para Lula, o conflito “não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou. “Não é uma guerra, é um genocídio”, finalizou o petista.
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