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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Nova fase do União Brasil impulsiona Caiado para 2026 e embaralha relação com o governo Lula

Partido deu o primeiro passo para expulsar o presidente da sigla, Luciano Bivar, que costurou a aliança com o Planalto

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Foto do author Augusto Tenório
Atualização:

A reunião fechada do União Brasil, a mesma que deu início na quarta-feira (13) ao processo para expulsar o atual presidente do partido, o deputado Luciano Bivar (PE), teve gritos de ‘Caiado presidente!’. O gesto em defesa de uma candidatura do governador de Goiás à Presidência da República ilustra o começo de um novo momento na relação da sigla com o governo Lula.

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Com a esperada mudança na sigla, que elegeu Antonio Rueda para o comando, as negociações com o Planalto, antes centralizadas em Bivar e com certa participação do senador Davi Alcolumbre (AP), terão participação dos demais caciques da legenda, como o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.

Os integrantes da nova executiva afirmaram que, passado o processo de afastamento e expulsão de Bivar, vão se reunir para avaliar a situação do partido com relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Foto: Wilton Junior/Estadão

Atualmente, o União comanda os ministérios do Turismo, das Comunicações e do Desenvolvimento e Integração Regional. Mesmo assim, a legenda resiste a assumir que é base governista e se coloca como independente e até impôs derrota dupla ao Planalto nas escolhas das comissões, como adiantou a Coluna do Estadão.

Nos bastidores do União Brasil, Bivar é visto como o principal entrave para o partido disputar a Presidência. Como mostrou a Coluna, a maioria das lideranças do partido é simpática a uma candidatura de Ronaldo Caiado, enquanto outra ala pensa em apoiar o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), apesar de ele descartar, no momento, concorrer em 2026, ou o nome que seja indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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