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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Iander Porcella

OAB-SP aumenta pressão por eleições diretas na OAB nacional

‘Só podemos ser realmente democráticos, ouvindo a voz da advocacia’, diz Patrícia Vanzolini, da OAB paulista

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A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional São Paulo (OAB-SP) abriu uma consulta para saber se a advocacia paulista quer cobrar eleição direta para a presidência da OAB nacional. Se a maioria disser sim, dará margem para pressionar pela mudança na escolha do conselho federal da categoria. São Paulo tem mais de 370 mil advogados devidamente registrados.

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“Só podemos ser realmente democráticos ouvindo a voz da advocacia, por isso estamos conduzindo essa pesquisa que também aborda outros temas importantes para a classe, como o mandato dos ministros do STF e a tabela de honorários da advocacia”, afirmou Patrícia Vanzolini, presidente da OAB-SP.

Primeira mulher a dirigir a OAB de São Paulo, a maior seccional do País, Patrícia tem a proposta de Diretas Já para escolha do conselho federal como uma de suas bandeiras.

Já existem projetos no Congresso para determinar eleição direta na OAB nacional. Em junho, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara designou a deputada Bia Kicis (PL-DF) como relatora de matéria com esse teor. Uma das propostas apresentadas é de autoria da presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), que é advogada.

“A eleição dos membros de todos os órgãos da OAB será realizada no último sábado de novembro, do último ano do mandato, mediante votação direta dos advogados regularmente inscritos.”, diz o projeto de Carol de Toni. A proposta também prevê candidaturas avulsas para conselhos.

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A presidente da OAB-SP, Patrícia Vanzolini. Foto: FOTO: DIVULGAÇÃO/OAB SP
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