Na assembleia em que se defendeu de 12 pontos contra a sua gestão, no dia 16, o presidente da FIESP, Josué Gomes foi cobrado por não ter repreendido o presidente do sindicato dos fabricantes de brinquedos, Synésio Batista, por um comentário machista feito na reunião de 7 de novembro. Synésio disse que comprava champanhe de mulheres traídas pelo marido alegando ser mais barato. Na mesma ocasião, ele chamou a Fiesp de “bagaça”.
ROUPA SUJA. Os adversários de Josué reclamaram que, ao ficar em silêncio, Josué anuiu com os comentários. Na resposta lida aos colegas, o empresário disse que por anos o Senai-SP se recusou a oferecer benefícios aos maridos de funcionárias, assim como concedia às esposas de empregados do sexo masculino, o que chamou de “hipocrisia”. Disse ainda que falar em anuência era leviandade, e que não imaginava que as diferenças de opinião chegassem a nível baixo.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.