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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Orçamento de 2023 já prevê os R$ 145 bi da PEC da Transição

Relatório deve ser apresentado nesta segunda (12), com valores condicionados à aprovação na Câmara

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Atualização:

O relator-geral do Orçamento de 2023, Marcelo Castro (MDB-PI), apresentará o seu parecer nesta segunda (12) já com os R$ 145 bilhões adicionais previstos na PEC da Transição. Apesar de o valor extra ainda depender de aprovação na Câmara, consultores do Senado deram sinal verde para o parlamentar fazer a previsão condicionando as despesas à aprovação legislativa. No documento deverão constar valores da recomposição orçamentária desenhada pelo PT. A principal área atendida será a Saúde, com R$ 22 bilhões. Uma das vitrines das gestões Lula e Dilma, o Minha Casa Minha Vida, cujo orçamento havia sido encolhido para R$ 34 milhões na previsão enviada por Bolsonaro, deverá receber quase R$ 10 bilhões.

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O MEC terá mais R$ 12 bilhões, dos quais R$ 2,5 bi na educação básica e R$ 3,4 bi em universidades federais. Uma das promessas de Lula na campanha eleitoral, o programa de renegociação de dívidas batizado de Desenrola, terá outros R$ 5 bilhões.

Os valores foram alvo de negociação na noite deste domingo (11) em reunião de Castro com Lula, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad. Na semana passada, Davi Alcolumbre (União-AP) observou que a recomposição orçamentária beneficiava especialmente pastas que deverão ser conduzidas pelo PT, como Saúde e Educação.

A iniciativa se deve ao prazo curto para a votação do Orçamento. Faltam duas semanas para o Natal e o relatório do Orçamento tem que ser aprovado em comissão e, em seguida, em sessão do Congresso. A previsão é que a votação da peça orçamentária ocorra após a aprovação da PEC, prevista para quarta (14).

Sinais Particulares, por Kleber Sales

Marcelo Castro, relator-geral do Orçamento de 2023 (MDB-PI)

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Pronto, falei!

Valdemar Costa Neto, presidente do PL

“Não temos nada contra o Sergio Moro. Se o PL não entrasse com a ação, outros entrariam. Paulo Martins foi o 2º colocado e queremos ele no Senado.”

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Rodrigo Garcia, governador de SP (PSDB)

Acompanhado da primeira-dama, Luciana, e do ex-governador João Doria e sua esposa, Bia Doria, inaugurou capela no Palácio dos Bandeirantes.

João Doria e Bia Doria em inauguração de espaço de oração do Palácio dos Bandeirantes, com o governador de São Paulo Rodrigo Garcia e da primeira-dama Luciana Foto: Divulgação
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