Não foi apenas o Auxílio Brasil a R$ 600 que ficou de fora da proposta orçamentária de Jair Bolsonaro para 2023 ao Congresso. O Casa Verde Amarela, sucessor do Minha Casa, Minha Vida, criado no governo do rival Lula (PT), corre o risco de morrer de inanição. O Ministério do Desenvolvimento Regional pediu R$ 650 milhões para o programa, recebeu R$ 34 milhões. Toda a área voltada à habitação do governo federal, que roda ao custo de R$ 80 milhões por mês, recebeu como orçamento para todo o ano que vem R$ 82 milhões. "Obras que foram paradas por falta de pagamento na época da Dilma (Rousseff) correm o risco de parar de novo", afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins.
CIMENTO. O representante dos empresários lamenta o corte, que pode inviabilizar o setor. Dados do PIB divulgados nesta quinta (1.º), celebrados por ministros de Bolsonaro, mostram que a construção civil cresceu 10,5% nos últimos 12 meses.
CORTA. A tesoura atingiu até o financiamento de moradias para a baixa renda, que chega ao Congresso zerado. Grandes empresas como a MRV atuam nesse segmento. Técnicos do governo dizem que lançamentos do Casa Verde Amarela previstos para este ano - até a eleição - poderão ser suspensos.
PRONTO, FALEI! Andrea Matarazzo, candidato ao Senado na Itália
"Desses 27 anos (do governo de SP) que você pintou como catastróficos, 15 foram com Alckmin, o vice de vocês", disse em questionamento a Fernando Haddad.
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