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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Os requerimentos apresentados com a assinatura de Chiquinho Brazão após sua prisão

Departamento jurídico da Casa explica que, como o parlamentar não perdeu o mandato, ainda pode exercer parte da sua atividade legislativa

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Foto do author Augusto Tenório

A assinatura do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) consta em quinze requerimentos protocolados após sua prisão. Ele foi detido preventivamente em março, suspeito de ser um mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

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Apesar de gerar curiosidade, isso é possível porque os requerimentos - a maioria são pedidos de criação de frentes parlamentares - são de 2023, mas só tiveram assinaturas suficientes para serem apresentados após sua prisão, em 2024.

Chiquinho Brazão continua com mandato, mas responde a um pedido de cassação no Conselho de Ética da Câmara. O caso deve ser analisado ainda neste semestre, mas a conclusão da votação deve ficar para depois de setembro, levando em conta os prazos do processo e o esvaziamento do Congresso por causa das eleições municipais.

“Eu, como parlamentar, sou inocente, e evidente que sei que existe o processo, é normal, mas continuo afirmando que sou inocente”, afirmou Brazão em depoimento ao Conselho de Ética.

Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março, juntamente com seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, além do ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os irmãos Brazão são acusados de ser os mandantes do crime, ocorrido em 2018; o policial é suspeito de agir para proteger os dois, além de participação no planejamento do assassinato.

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Deputado Chiquinho Brazão fala por videoconferência da cadeia durante sessão da CCJ da Câmara Foto: Reprodução / TV Câmara
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