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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Perillo inicia operação de pacificação no PSDB de São Paulo após intervenção nacional no diretório

Executiva nacional anulou eleição de Vinholi como presidente estadual da sigla

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Atualização:

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo (GO), confirmou à Coluna do Estadão a intervenção no diretório da sigla em São Paulo e disse que iniciou, nesta segunda-feira, 11, uma operação de pacificação na legenda. “Estou trabalhando para pacificar de vez. Estou conversando com todos os setores para fazer um consenso, algo que não deu certo até agora”, afirmou o dirigente.

Na sexta-feira passada, 8, a executiva tucana se reuniu à noite e, em decisão unânime, destituiu Marco Vinholi da presidência do PSDB-SP. Ele havia sido eleito dois dias antes, após uma crise na disputa pelo controle do Diretório Estadual paulista que se arrastava desde o segundo semestre do ano passado.

O presidente do PSDB, Marconi Perillo. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Foi o ex-senador tucano José Aníbal, presidente do diretório municipal de São Paulo, quem noticiou a intervenção aos integrantes da sigla. O comunicado classificou como “ilegal” a reunião do diretório paulista que elegeu o novo presidente estadual da legenda.

Os atritos de Vinholi com a Executiva nacional vinham desde o período em que o governo do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, comandava o partido. O ex-presidente do diretório de São Paulo foi destituído por Leite em novembro, após suspensão da convenção estadual do partido.

A volta de Vinholi ao cargo na última terça-feira foi marcada por uma guerra de versões nos bastidores. Um grupo afirmava que tucano estava intransigente e não abriria mão de voltar ao cargo. Já o outro argumentava que a ala ligada ao governador gaúcho era autoritária, impondo Paulo Serra mesmo sem votos para elegê-lo.

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