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PGR: 8 de Janeiro foi ‘associação criminosa’ para destruir Estado Democrático ‘com violência’

Paulo Gonet denunciou ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 no inquérito do golpe; decisão será do STF

Foto do author Eduardo Barretto

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou nesta terça-feira, 18, na denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas no inquérito do golpe, que o 8 de Janeiro foi uma “associação criminosa” para “destruir com violência o Estado Democrático de Direito”. 

“Em 8.1.2023, o grupo de apoiadores de Jair Messias Bolsonaro, munido de artefatos de destruição, avançou sobre a Praça dos Três Poderes em marcha organizada. Ao incentivo de palavras de ordem, o grupo invadiu o Senado Federal, a Câmara dos Deputados, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, depredando o patrimônio público, com o objetivo final de impor um regime de governo alternativo, produto da deposição daquele legitimamente eleito, e provocando, com violência, a destruição do Estado Democrático de Direito”, escreveu Gonet. 

Procurador-geral da República, Paulo Gonet Foto: Antonio Augusto/PGR

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Em seguida, o PGR acrescentou: “A pretensão do grupo criminoso integrado pelo denunciado (Jair Bolsonaro) era a de abalar o exercício dos Poderes, mediante a prática reiterada de delitos, até que se pudesse consolidar o regime de exceção. Estava-se diante de associação criminosa, pautada pela ideiada “tomada de poder”, em investida que “não teria dia para acabar”

Gonet concluiu que Bolsonaro não apenas tinha conhecimento do plano golpista como liderou as articulações para dar um golpe de Estado.

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