O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, amargou nova derrota no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Ministério Público apontou que a decisão que o afastou do cargo, expedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), invadiu sua competência e pediu anulação da sentença. A tese não foi aceita pela Corte.
Vale lembrar que, no dia 13, o STJ rejeitou um recurso movido por Ednaldo Rodrigues e manteve o dirigente afastado da presidência da CBF. Ele tentava, na Corte superior, anular a decisão do TJ-RJ. Na ocasião, a Corte seguiu o entendimento de que apenas entidades de direito público, ou que exerçam função delegada pelo poder público, podem utilizar o recurso liminar movido pelo dirigente. A CBF é uma entidade de direito privado.
Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência porque o TJ-RJ anulou a eleição para a presidência da CBF, feita em 2022, desconsiderando um acordo com o Ministério Público, que permitiu a realização do pleito. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, fica na presidência e deve conduzir uma nova eleição até o início de janeiro.
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