O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), quer aumentar de um para três o número de sessões semanais do colegiado. Do contrário, ele afirma que a comissão só terá 24 encontros públicos, no total, até o final dos trabalhos. O governo queria menos audiências, mas Maia deixou claro que quem dita o ritmo do colegiado é ele.
Em conversa com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, na última semana, Arthur Maia disse que não é o governo que precisa se preocupar com a CPMI, e sim o ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, que se tornou um dos principais alvos da oposição.
O governo tentou modificar na última hora a presidência da CPMI, mas não conseguiu. Aliados do Planalto calcularam não ter mais de 14 votos para eleger uma alternativa – o cotado seria Eduardo Braga (MDB-AM).
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.