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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Presidente do Banco do Nordeste afaga ministro de Lula após disputa nos bastidores

Camilo Santana vai receber homenagem de Paulo Câmara e marca reaproximação com ex-governador

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Foto do author Eduardo Gayer
Atualização:

Ex-governador de Pernambuco, o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, decidiu fazer um afago ao ministro da Educação, Camilo Santana, depois de os dois travarem uma disputa nos bastidores pelo controle do banco de fomento à região.

O ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Em um gesto de reaproximação, Camilo vai receber hoje, em Fortaleza, a comenda Banco do Nordeste de Desenvolvimento Regional. A homenagem será prestada durante as comemorações de aniversário do banco. O gabinete do ministro chegou a disparar a parlamentares o convite para a solenidade.

No início do ano, Camilo negociava com a cúpula do governo Lula que o comando do Banco do Nordeste fosse entregue ao PT do Ceará, grupo do qual ele é líder. O presidente, porém, decidiu nomear Paulo Câmara para a função.

Lula quis prestigiar Paulo Câmara, que foi governador de Pernambuco por oito anos pelo PSB, após o hoje presidente do BNB ser preterido na formação do governo. Ele deixou a legenda após o partido indicar o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) para a Esplanada.

O presidente do BNB, Paulo Câmara, com o presidente Lula.  Foto: Reprodução/Twitter Paulo Câmara

Para além do plano nacional, com a chapa Lula e Geraldo Alckmin, do PSB, PT e a sigla de Paulo Câmara firmaram uma aliança histórica em Pernambuco nas últimas eleições. Com o apoio do PT, o PSB lançou Danilo Cabral ao governo local com a hoje ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), na vice. A chapa não chegou ao segundo turno e apoiou Marília Arraes (Solidariedade), derrotada pela governadora Raquel Lyra (PSDB).

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Paulo Câmara só foi nomeado após um acordo do presidente Lula com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para destravar nomeações em estatais. Clique aqui para entender.

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