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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

A posição do presidente do STJ na disputa pela vaga aberta na Corte

Herman Benjamim apoia a desembargadora Marisa Ferreira, do TRF-3, afirmam quatro interlocutores; procurado, ele nega e diz que ‘apenas tem reiterado a importância das duas listas contarem com nomes de mulheres’

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Foto do author Eduardo Gayer
Atualização:

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamim, apoia a desembargadora Marisa Ferreira dos Santos, do Tribunal Regional Eleitoral da 3ª Região (TRF-3) na disputa interna para preencher as duas vagas abertas na Corte, afirmam quatro interlocutores. Os magistrados do STJ votam nesta terça-feira, 15, na formação de duas listas tríplices — uma de desembargadores e outra de procuradores — que serão entregues ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), responsável pelas indicações. O clima é de tensão e negociações em alta temperatura.

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Procurada, a assessoria de imprensa do STJ afirmou que o presidente do tribunal não apoia nenhum candidato. “Apenas tem reiterado a importância das duas listas contarem com nomes de mulheres”, afirma.

Na concorrência da magistratura, 16 desembargadores disputam entre si para entrar na lista tríplice. O favorito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o desembargador Rogério Fravetto, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região. Já para a vaga reservada a integrantes do MP, 40 candidatos almejam os votos secretos no STJ.

Em 2018, Favreto concedeu uma liminar — depois revogada — para soltar Lula da prisão em Curitiba. A avaliação de petistas é que ele será indicado prontamente pelo presidente se entrar na lista tríplice dos desembargadores.

A disputa por cadeiras no STJ envolve, sobretudo, o STF. A Corte está dividida. Os ministros Flávio Dino, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes apoiam o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. Em outra frente, ministro Kassio Nunes Marques, rival de Bello, tem trabalhado pelo desembargador Carlos Brandão.

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O ministro Herman Benjamin. Foto: André Dusek/Estadão
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