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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

PSDB aguarda “ordem de despejo” para deixar gabinete privilegiado no Senado

Tucanos perderam direito a ter liderança na Casa, pois não possuem mais número mínimo de senadores

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Foto do author Augusto Tenório
Atualização:

Após o PSDB perder o direito a ter liderança partidária no Senado, o gabinete tucano apenas aguarda a “ordem de despejo” para deixar a privilegiada sala ocupada pela legenda. O ofício pode chegar nesta segunda-feira, 25.

O espaço é privilegiado, pois fica próximo à sala da presidência da Casa e também ao plenário. O local é comparado ao “Lago Sul de Brasília”, numa referência ao bairro mais nobre da capital do País.

Liderança do PSDB no Senado Foto: Augusto Tenório

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O PSDB perdeu a representação porque só possuem direito à estrutura de liderança partidos com, pelo menos, três senadores. Os tucanos ficaram com dois, o então líder Izalci Lucas (DF) e Plínio Valério (AM), após Alessandro Vieira sair para o MDB. Antes, Mara Gabrilli (SP) deixou o ninho tucano e foi para o PSD.

A regra prevê que, após perder o número mínimo de senadores, a sigla teria 90 dias para ocupar novamente três cadeiras na Casa ou deixar o gabinete. O senador Izalci Lucas tentou contornar a situação em duas frentes.

Numa delas, chegou a anunciar a filiação de Marcos do Val, mas a cúpula do PSDB barrou a adesão do senador, que acumula uma série de polêmicas envolvendo um suposto plano para grampear o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O parlamentar foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal.

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Noutra, Izalci enviou um ofício alegando que o recesso informal do Congresso deveria ser descontado do prazo de três meses. Se der certo, ele pode ganhar cerca de 19 dias até precisar deixar o gabinete.

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