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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

PSDB deixa para depois do Carnaval decisão sobre comando da sigla em SP

Nova data é 25 de fevereiro, antes do início da janela partidária; legenda teme perder filiados nas negociações para as eleições deste ano e quer tratativas já com o novo comando

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Atualização:

O PSDB adiou mais uma vez a convenção estadual da sigla em São Paulo e transferiu a data de 18 para 25 de fevereiro. Vai escolher o comando paulista somente depois do Carnaval, mas antes do início da janela partidária que vai de 7 de março a 5 de abril.

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O partido teme perder filiados nas negociações para as eleições municipais deste ano e quer que as tratativas já sejam tocadas com o novo presidente. Agora corre para encontrar um nome de consenso para o posto.

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, aceitou o pedido de adiamento feito, na terça-feira, 23, pelo presidente da comissão do provisória do PSDB-SP e prefeito de Santo André, Paulo Serra, por como antecipou a Coluna do Estadão. O pedido foi assinado por outros seis integrantes do PSDB, incluindo o vice-presidente do PSDB nacional, Duarte Nogueira.

Serra alertou para o calendário apertado por causa da Festa de Momo e alegou haver consenso sobre a alteração na agenda da convenção. “Muitas cidades estão com dificuldades para mobilizar os seus representantes partidários... Pondera-se que o adiamento, por uma única semana, não trará qualquer prejuízo para os filiados ou mandatários, já que a ‘janela partidária’ só terá início a partir de 7 de março”, disse.

Presidente da Comissão Provisória Estadual do PSDB-SP, Paulo Serra  Foto: Helber Aggio / Prefeitura de Santo André

Paulo Serra observou, ainda, que quando a Executiva Provisória Estadual assumiu, no final de novembro de 2023, o partido tinha apenas 22% de seus diretórios municipais regularizados e afirma que, atualmente, já são mais de 40%

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A sigla enfrenta um esvaziamento de quadros e uma crise iniciada desde as prévias presidenciais de 2022, que rachou o PSDB entre apoiadores da campanha do ex-governador Joao Doria e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

Uma das preocupações do PSDB no Estado é se haverá mais uma debandada de filiados para outras siglas, devido às articulações para concorrer nas eleições municipais. Somente na capital, em reação à ideia que vem crescendo no PSDB para lançar candidato em vez de apoiar a reeleição do prefeito Ricardo Nunes, pelo menos 5 dos 8 vereadores tucanos ameaçam deixar o partido.

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