Apesar da aliança firmada com o PSOL em Belo Horizonte, por uma costura do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT sonha mesmo é com o PSB na vice do deputado federal Rogério Correia na corrida à prefeitura local. A análise interna é que a sigla do vice-presidente Geraldo Alckmin faz um aceno ao centro e à centro-direita, que domina a política mineira, enquanto uma dobradinha com o PSOL puxaria a chapa para a esquerda.
O PSB lançou Paulo Brant, ex-vice do governador Romeu Zema (Novo), como pré-candidato a prefeito. O diretório estadual chegou a anunciar que ele seria vice de Gabriel Azevedo (MDB) na eleição da capital mineira. À Coluna do Estadão, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, porém, desautoriza o aceno.
“Não há decisão sobre quem apoiar em Belo Horizonte. Brant pediu um prazo, mas o Gabriel Azevedo anunciou precipitadamente. A decisão será da Executiva Nacional, assim como em todas as cidades com 2º turno. Vamos considerar a reciprocidade dos apoios em outras capitais e cidades importantes”, afirmou Siqueira. Procurado, Brant não comentou.
Enquanto isso, o PT ainda tenta convencer a deputada federal Duda Sabalert (PDT) a retirar sua pré-candidatura e também apoiar Rogério Correia, mas ela resiste. Em reunião no gabinete do presidente Lula, a até então pré-candidata do PSOL Bella Gonçalves afirmou que abriria mão da sua campanha para apoiar o petista.
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