Um grupo de 20 entidades médicas, incluindo a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Associação Médica Brasileira, apresenta nesta quarta-feira (12) uma carta aberta aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pedindo a inclusão dos alimentos ultraprocessados no “imposto do pecado” da reforma tributária.
A carta aberta ainda está em ajustes finais de redação. O texto de regulamentação da reforma tributária prevê que o Imposto Seletivo, chamado de “imposto do pecado”, incida sobre veículos, embarcações, aeronaves, cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas e bens minerais extraídos. Os alimentos ultraprocessados ficaram fora da lista, apesar de recomendação do Ministério da Saúde.
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Antes da entrega da carta aberta a Pacheco e Lira, um grupo de 60 organizações organizações da sociedade civil realiza eventos no Congresso para alertar os parlamerntares sobre a pauta. Às 14h, será feito um ato público com a entrega simbólica de um manifesto no Hall da Taquigrafia e, às 16h, o grupo promove o seminário Em defesa da reforma tributária 3S: saudável, solidária e sustentável. O documento, além dos ultraprocessados, cobra a inclusão de e agrotóxicos, armas e munições no imposto seletivo.
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