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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Reunião do PDT para discutir eleições tem clima de ‘terra arrasada’; veja bastidores

Partido perdeu 163 prefeituras em comparação a 2020 e teve resultado desastroso no Ceará, antes o principal Estado para a sigla

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Foto do author Levy Teles

A reunião da bancada do PDT na Câmara para analisar o primeiro turno das eleições municipais teve clima de “terra arrasada”, de acordo com relatos feitos à Coluna do Estadão. O resultado das urnas foi negativo para a sigla, que caiu de 311 para 148 prefeituras no País nos últimos quatro anos. No Ceará, que era o principal reduto do partido, a queda foi de 67 para apenas cinco prefeitos.

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A principal derrota foi em Fortaleza (CE), onde o prefeito José Sarto, com a máquina na mão, sequer chegou ao segundo turno. Deputados afirmam que o presidente do PDT, André Figueiredo (CE), está abatido com o desfecho das eleições. Procurado, o parlamentar não retornou.

O “inferno astral” do PDT no Ceará começou antes das eleições. No ano passado, o senador Cid Gomes, após brigar com o irmão Ciro Gomes, trocou a sigla pelo PSB e levou consigo 43 prefeitos do Estado. Os deputados federais cearenses Eduardo Bismarck, Idilvan Alencar, Mauro Benevides Filho e Robério Monteiro querem sair do partido.

O desempenho eleitoral ruim deve fortalecer as discussões no PDT por uma fusão com outro partido. Conversas sobre uma federação com o PSB caminharam no passado, mas perderam força após Cid Gomes promover grande revés ao PDT ao levar seus prefeitos para a nova legenda.

Presidente do PDT, André Figueiredo, 'está para baixo', confessa Afonso Motta a um líder partidário. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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