O ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Ricardo Barros (PP) entrou na disputa por uma eventual eleição suplementar para o Senado no Paraná, que ocorrerá caso Sergio Moro (União) seja cassado pela Justiça Eleitoral. Barros, que se afastou do mandato de deputado para assumir a de Secretaria Indústria, Comércio e Serviços no governo de Ratinho Júnior (PSD), intensificou sua agenda em Brasília para articular sua candidatura.
Nesta semana, houve troca de relator no processo que pede a cassação de Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). A ação, movida pela federação PT-PCdoB-PV, fala em suposto abuso de poder econômico na campanha do ex-juiz da Lava Jato. O novo relator, Luciano Carrasco Falavinha Souza, manteve a agenda de depoimentos, o que levou a classe política a entender que o caso terá agilidade na Corte. Isso acelerou, nos bastidores, as tratativas para a eventual eleição suplementar.
Além de Barros, outras lideranças planejam disputar a vaga de Moro. Como mostrou a Coluna, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu, quer concorrer, mas o PL de Jair Bolsonaro também já demonstrou interesse em lançar candidato. Tanto que o partido também entrou com uma ação pedindo a cassação do ex-juiz.
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