O governo de São Paulo vai determinar nas regras de privatização da Sabesp que o investidor estratégico deverá permanecer na empresa até 2029. Nesse período não poderá vender ações. O prazo estabelecido é o mesmo previsto para a universalização do serviço básico de saneamento. A confirmação sobre esse período conhecido como lockup era uma das mais esperadas pelos que avaliam entrar na disputa.
Pelas normas apresentadas na reunião do Conselho Diretor do Programa de Desestatização (CDPED), nesta quarta-feira, 17, às quais a Coluna do Estadão teve acesso, também fica previsto que, a partir de 2030, o investidor estratégico só manterá essa condição se tiver pelo menos 10% de participação acionária na Sabesp.
A equipe do governador Tarcísio de Freitas diz que um dos principais objetivos dessas medidas é garantir continuidade e compromisso com a meta de levar 99% de água potável e 90% de coleta e tratamento de esgoto à população atendida pela companhia até 2029.
Outro argumento é que as obrigações assegura que o acionista de referência contribuirá com o crescimento da empresa e a permanência além do lockup assegura estabilidade à gestão e compromissos de longo prazo.
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