Há pelo menos quatro áreas do Porto de Santos que podem ser transferidas para a iniciativa privada sem a privatização da autoridade portuária, hipótese descartada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. Estão na lista de ativos negociados: a gestão da via perimetral, que dá acesso ao local, a sinalização, e as atividades de manutenção e de expansão do canal por meio do qual os navios têm acesso aos terminais. Interlocutores de França esperam que, ao fim do processo de concessão, ao menos três empresas estejam habilitadas a operar, sendo que uma delas ficaria responsável pelas duas funções relativas ao canal. Eles acreditam que a gestão das empresas privadas daria mais agilidade para realizar projetos.
GANHO. O entorno do ministro aponta que o atual modelo, em que a autoridade portuária faz contratos pontuais, reduz o número de benfeitorias no porto, pois todo procedimento precisa passar pelo crivo do Tribunal de Contas da União (TCU). Com a transferência para a iniciativa privada, só a concessão seria analisada por órgãos de controle. Uma vez firmado, o modelo dá à empresa vencedora maior autonomia
DE CIMA. Interlocutores do governo dizem que é do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, a posição contrária à privatização, verbalizada por França.
Sinais particulares, por Kleber Sales. Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo.
PRONTO, FALEI! Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos.
“A situação do povo Yanomami só será resolvida com políticas públicas que tenham caráter de longa duração, com presença efetiva do Estado”, disse.
CLICK. Simone Tebet, ministra do Planejamento
Postou foto em suas redes sociais do momento em que leu uma carta, com mais de um metro de comprimento, enviada por admiradores ao ministério.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.