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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Iander Porcella

Sistema de padronização de dados criminais atrai maioria dos estados mas ainda há 13 unidades fora

Maranhão, Pará e Ceará recém aderiram; os locais que não fazem parte não podem compor a fase de testes do projeto Celular Seguro

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Foto do author Guilherme Caetano

Com a recente adesão de Maranhão, Pará e Ceará, agora a maioria dos Estados brasileiros integra o sistema desenvolvido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para padronizar os registros de ocorrências e procedimentos de dados criminais no País. Mesmo assim, 13 unidades da federação ainda estão fora do Sinesp PPE - Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública - Procedimentos Policiais Eletrônicos. Os locais que não fazem parte não têm como participar da fase de testes do projeto Celular Seguro.

Prédio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília Foto: Jamile Ferraris/MJSP

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Além dos três estados que acabaram de aderir, já faziam parte do Sinesp: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

O sistema é oferecido gratuitamente, mas alguns deles escolheram não usá-lo por já terem as próprias plataformas que permitem o registro de ocorrências, despacho homologatório e a lavratura de procedimentos de polícia. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Goiás, por exemplo, todos governados pela oposição, ainda não aderiram ao sistema federal.

Com isso, esses Estados acabam ficando fora do programa nacional que rastreia celulares roubados. Isso porque o governo federal escolheu os estados adeptos do PPE para a fase de testes do projeto Celular Seguro, que prevê a proteção contra golpes financeiros, inutilizando os aparelhos alvos de roubos e furtos. A previsão é ampliar a iniciativa, inspirada numa medida implementada inicialmente pelo governo do Piauí, para todo o País no futuro.

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