Com a recente adesão de Maranhão, Pará e Ceará, agora a maioria dos Estados brasileiros integra o sistema desenvolvido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para padronizar os registros de ocorrências e procedimentos de dados criminais no País. Mesmo assim, 13 unidades da federação ainda estão fora do Sinesp PPE - Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública - Procedimentos Policiais Eletrônicos. Os locais que não fazem parte não têm como participar da fase de testes do projeto Celular Seguro.
Além dos três estados que acabaram de aderir, já faziam parte do Sinesp: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
O sistema é oferecido gratuitamente, mas alguns deles escolheram não usá-lo por já terem as próprias plataformas que permitem o registro de ocorrências, despacho homologatório e a lavratura de procedimentos de polícia. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Goiás, por exemplo, todos governados pela oposição, ainda não aderiram ao sistema federal.
Com isso, esses Estados acabam ficando fora do programa nacional que rastreia celulares roubados. Isso porque o governo federal escolheu os estados adeptos do PPE para a fase de testes do projeto Celular Seguro, que prevê a proteção contra golpes financeiros, inutilizando os aparelhos alvos de roubos e furtos. A previsão é ampliar a iniciativa, inspirada numa medida implementada inicialmente pelo governo do Piauí, para todo o País no futuro.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.