O presidente do PSDB, Eduardo Leite, e a deputada Tabata Amaral (PSB), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, têm visões diferentes sobre uma possível aliança entre o partido e a parlamentar para as eleições de 2024. Enquanto a legenda deseja filiá-la para a disputa ao cargo, ela prefere ter um tucano como vice de chapa.
Em sua avaliação, a tradição do partido na cidade a fortaleceria na disputa contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e os candidatos de Lula e Bolsonaro. Tabata tem dito a interlocutores que sair do PSB não é uma opção neste momento, pois significaria abrir mão do apoio do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, ex-governadores do Estado.
Já no PSDB o entendimento é de que não haveria vantagem em ter um vice de Tabata. Leite avalia que a aliança seria benéfica, caso a filiasse ao partido. Assim, ao elegê-la, ganharia o palanque de uma jovem liderança na principal capital do País em 2026, quando deve se lançar à Presidência com um discurso de renovação. Mas faz questão de que o projeto se dê pelo PSDB, posto que o partido articula uma federação com o MDB de Nunes e poderia minar a união caso decida apoiar uma candidata rival.
Nunes tem o apoio do presidente do diretório municipal do PSDB, Fernando Alfredo, rival do grupo de Leite.
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