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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Tarcísio afaga Lira em jantar e fala em preocupação com reajuste do mínimo

Governador de São Paulo e presidente da Câmara se encontraram fora da agenda oficial

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Foto do author Matheus de Souza
Atualização:

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), participaram nesta segunda-feira, 4 - fora da agenda oficial de ambos -, de um dos jantares promovido pelo grupo Esfera Brasil, em São Paulo. Apesar de Lira ter sido o destaque do encontro, segundo fonte, Tarcísio foi convidado a falar no evento. Na sua mensagem aos empresários e banqueiros, o governador afagou o líder da Câmara, a quem chamou de “guardião” e “fiador” das reformas aprovadas recentemente no Legislativo, e demonstrou preocupação com a saúde fiscal do País.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Francisco Cepeda/Governo do Estado de SP

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“Preocupa um pouco a fórmula de reajuste do mínimo, que pode paulatinamente comer os ganhos da reforma da Previdência”, disse o governador de São Paulo, segundo a reportagem apurou. “Se a gente pensar só em zerar déficit aumentando receita, a gente vai ter um problema lá na frente”, continuou.

Apesar da preocupação, a atuação de Lira em temas econômicos como a aprovação da Reforma Tributária foram citados pelo dirigente estadual como um ponto positivo. “Nos últimos anos, o País passou por uma quantidade de reformas brutal. Isso tem dado uma inércia para nossa economia. É fundamental que a gente tivesse um guardião dessas reformas e o Arthur tem sido esse grande fiador”, disse.

O cenário externo também foi citado pelo governador. De acordo com Tarcísio, está cada vez mais comum que empresas topem pagar mais para atuar com diversificação, sustentabilidade e para diversificar seus pontos de produção. “Isso mantém a taxa de juros um pouco mais resistente aí no mundo inteiro, a gente vê que a rolagem de dívidas aos países ricos vai derrubar a liquidez internacional,o que também afeta os países emergentes”, citou.

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